Quando os livros realmente transformam os leitores
Desde a década de 50 até à queda do Muro de Berlim, a CIA introduziu clandestinamente na Cortina de Ferro milhões de livros e outros objetos culturais. O objetivo era plantar as sementes da dissidência. É a história contada em “O Clube de Leitura da CIA”, de Charlie English.
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A ideia de que a literatura pode ter um poder transformador nos leitores está mais estafada do que nunca, e basta ir a badanas e artigos recentes. O livro “Biblioterapia” (Bijal Shah, 2025) é sobre “o poder transformador da leitura”. “O vício dos livros” (Afonso Cruz, 2021) foi apresentado numa reportagem da RTP como sendo sobre “o poder transformador dos livros”. Um artigo de Mario Vargas Llosa no site da Wook diz que “a sua literatura é uma defesa apaixonada da liberdade individual e do poder transformador da ficção”. “Solo Humo”, de Juan José Millás (2023), é “uma história sobre a imaginação e o poder transformador da literatura”.
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