Todas as regiões têm características diferenciadas nos seus vinhos, as mesmas que, de resto, suportam o conceito de denominação de origem protegida. Infelizmente, em cada região, os perfis dos vinhos tendem, por razões de mercado, a uniformizar-se. Só para destacar as duas regiões mais badaladas do país, diremos que, no Alentejo, e com excepção da casta Antão Vaz na Vidigueira, os brancos desta imensa região tem um perfil standard, sendo que, no Douro, a receita Gouveio + Rabigato + Viosinho conduz os vinhos para uma matriz comum (estrutura, volume e mineralidade). Donde, a sul ou a norte, temos grandes vinhos, mas vinhos de perfil expectável no espírito de um enófilo encartado.