25 Abril: PCP por Abril, contra a austeridade e a exploração

Jerónimo de Sousa deixou no Parlamento uma série de avisos sobre os "tempos difíceis" que se vivem, rejeitando "receitas" como cortes de salários ou pensões no período pós-pandemia.
1/23
Foto: Lusa 25 abril parlamento rui rio Foto: Lusa 25 abril parlamento moises ferreira bloco esquerda Foto: Lusa 25 abril parlamento jeronimo sousa Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento telmo correia Foto: Lusa 25 abril parlamento José Luís Ferreira, pev Foto: Lusa 25 abril parlamento andre ventura Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento antonio costa Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento Foto: Lusa 25 abril parlamento ana catarina mendes Foto: Lusa 25 abril parlamento assembleia republica Foto: Lusa 25 abril parlamento assembleia republica Foto: Lusa 25 abril parlamento assembleia republica Foto: Lusa João Cotrim Figueiredo
Lusa 25 de Abril de 2020 às 11:12

O secretário-geral do PCP defendeu este sábado as comemorações do 25 de Abril no Parlamento, em tempos de pandemia de covid-19, e alertou contra os discursos dos "cortes", da austeridade e de quem empola "dificuldades reais".

PUB

O deputado comunista Jerónimo de Sousa, de cravo vermelho na lapela, aproveitou o discurso na sessão solene na Assembleia da República para evocar os "valores de Abril", mas fez igualmente uma série de avisos sobre os "tempos difíceis" que se vivem, rejeitando "receitas" como cortes de salários ou pensões no período pós-pandemia.

"Não o podemos aceitar", afirmou, depois de dizer que se vivem "tempos difíceis".

PUB

"Os que há pouco diziam que vivíamos acima das nossas possibilidades, estão de volta empolando dificuldades reais", com "as suas velhas receitas agigantando catastróficos cenários, para justificar o aprofundamento da exploração".

É, definiu Jerónimo de Sousa, "o discurso da inevitabilidade do corte dos salários, das pensões e dos direitos e a pensar manter intocáveis os seus instrumentos de exploração", algo que não se pode aceitar.

PUB

Para o líder dos comunistas, "não é inevitável que o surto epidémico se traduza em regressão na vida dos trabalhadores e povo", dado que a "resposta às dificuldades passa por valorizar salários e por políticas dirigidas à defesa e criação do emprego".

Jerónimo de Sousa afirmou que celebrar a data da queda da ditadura é também confiar que "o melhor do seu caminho histórico ainda está para vir e que, mais tarde ou mais cedo, a luta dos trabalhadores e do povo, a luta dos democratas, o concretizará na sua plenitude".

PUB

"E se há momento em que o 25 de Abril não pode ser apagado é este, para confirmar e reafirmar a importância do seu projeto libertador e a atualidade dos seus valores e dos seus ideais de liberdade, emancipação social e nacional", disse.

Saber mais sobre...
Saber mais 25 de abril covid-19 PCP
Pub
Pub
Pub