Academia Sueca destaca trabalho dos Nobel da Química na compreensão da "química da vida"
Usando um método chamado crio-microscopia electrónica, conseguiram imobilizar biomoléculas, que compõem a matéria viva, e observar processos que nunca tinham sido vistos.
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O suíço Jacques Dubochet, da Universidade de Lausanne, o americano Joachim Frank, da Universidade de Columbia e o escocês Richard Henderson, do Laboratório de Biologia Molecular de Cambridge, vão partilhar o prémio no valor de 1,1 milhões de euros.
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A primeira informação divulgada pela agência Associated Press referia incorrectamente que dois dos investigadores eram americanos.
A observação de biomoléculas em alta resolução "traz a Bioquímica a uma nova era", salientou a Academia, provando que os microscópios de electrões não servem só para observar matéria inorgânica, uma vez que o feixe de electrões que usam destrói o material biológico.
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Em 1990, Henderson conseguiu gerar uma imagem a três dimensões de uma proteína, uma tecnologia que Frank desenvolveu, conseguindo por seu turno captar imagens a duas dimensões e transformá-las para três dimensões.
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Jacques Dubochet juntou água ao processo de observação, congelando-a em torno das biomoléculas e permitindo-lhes manter a forma mesmo no vácuo.
A semana de anúncios dos prémios Nobel começou na segunda-feira com o de Medicina, atribuído aos americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young pela sua descrição do "relógio biológico".
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Na terça-feira foi conhecido o de Física para os americanos Rainer Weiss, Barry C. Barish e Kip S. Thorne, pelo seu trabalho na detecção de ondas gravitacionais.
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O prémio Nobel da Literatura será conhecido na quinta-feira, o da Paz da sexta-feira e o da Economia na próxima segunda-feira.
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