Ainda há zonas em Monchique sem acesso a comunicações ou luz
No caso da luz, "ainda há zonas que não estão resolvidas", disse à agência Lusa o presidente do município, Rui André (PSD).
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O autarca espera que a EDP consiga garantir a reposição total durante domingo, ou no máximo, até segunda-feira.
"Em alguns casos, com substituição das linhas, noutros, com recurso à colocação de geradores, conseguiu-se que mais de 90% das situações estivessem resolvidas", esclareceu.
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Relativamente às comunicações, Rui André referiu que a operadora Altice "está a trabalhar no terreno".
"No Alferce, já estão restabelecidas as comunicações, mas há muitas zonas onde ainda falta resolver", disse, referindo que, no caso do abastecimento de água, tirando a falha que houve na vila de Monchique durante o incêndio, não tem havido problemas.
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Segundo o município, o número de casas de primeira habitação afectadas pelas chamas (17, até ao momento) deverá aumentar, tendo a autarquia recebido hoje informação de mais uma habitação destruída.
Já sobre o combate às chamas, Rui André referiu não se registaram falhas do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal).
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Apesar de haver algumas "zonas cinzentas" (sem cobertura) previamente identificadas, a situação foi ultrapassada com a afectação de um repetidor junto da Foz do Carvalhoso, para dar apoio às operações.
Ao longo do combate ao incêndio, Rui André foi mantendo contactos com membros do Governo, nomeadamente com o ministro da Administração Interna e com o secretário da Protecção Civil, tendo também recebido "um contacto do senhor primeiro-ministro com uma palavra de solidariedade".
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Já por parte do Presidente da República, o presidente da Câmara de Monchique recebeu chamadas "praticamente todos os dias, mais do que uma vez por dia".
Marcelo Rebelo de Sousa "quis sempre saber o que estava a acontecer: não estando presente, esteve sempre à distância de um telefonema. Ele próprio telefonava-me e fomos mantendo um contacto muito próximo", referiu.
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O incêndio rural que deflagrou no dia 03 em Monchique (distrito de Faro, Algarve), combatido por mais de mil operacionais e considerado dominado na sexta-feira (dia 10) de manhã, atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afectado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).
Quarenta e uma pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).
Segundo o município de Monchique, arderam cerca de 16.700 hectares no concelho.
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