As correntes da Intersindical

Ao contrário do que se pensa, existe um mundo político dentro da CGTP. A corrente comunista é dominante, mas os minoritárias têm um peso que não pode ser negligenciado.
27 de Janeiro de 2012 às 14:04

COMUNISTAS

A grande maioria dos quadros e dirigentes da CGTP são militantes do Partido Comunista Português. Cerca de 70% dos membros da Comissão Executiva pertencem a esta corrente. É daqui que virá o futuro secretário-geral, tal como sucedeu com os

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anteriores. Dentro desta corrente, há diferentes matizes. Carvalho da Silva, por exemplo, está mais afastado da direcção do PCP e é considerado por muitos sectores como demasiado heterodoxo.

SOCIALISTAS

Os sindicalistas que têm cartão do Partido Socialista não estão todos na UGT. Na Intersindical, há uma corrente socialista, liderada por Carlos Trindade, que conta com cinco dos 29 membros da Comissão Executiva.

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INDEPENDENTES

Outra importante corrente é a dos independentes, onde se destacam os católicos. Entre estes, o rosto mais conhecido é o de Ulisses Garrido. Porém, este dirigente prepara-se para abandonar a Comissão Executiva para ocupar o cargo de director da formação

sindical europeia no Instituto Sindical Europeu.

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BLOQUISTAS

É a corrente mais recente e reúne os dirigentes e activistas do Bloco de Esquerda. Esta corrente é sobretudo herdeira dos dirigentes da antiga UDP que, ao contrário do PSR, tem uma tradição de luta sindical. Os bloquistas não estão representados na Comissão

Executiva, mas têm vários membros no Conselho Nacional.

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