Atividade da Zona Euro abranda ligeiramente em maio
A atividade da Zona Euro abrandou ligeiramente em maio, embora o crescimento tenha permanecido "robusto" apesar do impacto da guerra na Ucrânia, da escassez de certos fornecimentos e do aumento do custo de vida.
O índice PMI (Purchasing Managers' Index) da atividade da Zona Euro da S&P Global, que agora integra o IHS Markit, divulgado hoje, atingiu 54,9 pontos em maio, menos nove décimas que em abril (55,8 pontos), mas manteve-se acima da marca dos 50 pontos que separa o crescimento da contração.
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Maio foi o 15.º mês consecutivo de crescimento económico, impulsionado pelo dinamismo do setor dos serviços perante o alívio dos constrangimentos relacionados com a pandemia, que favoreceu a recuperação do turismo e do lazer.
A produção da indústria transformadora recuperou ligeiramente depois de ter quase parado em abril, embora "tenha permanecido muito modesta", dado o constrangimento resultante da escassez de fornecimentos, que também afetou os prazos de entrega dos fornecedores.
Estes prazos foram ligeiramente mais curtos do que nos meses anteriores, o que ajudou a impulsionar o setor automóvel, embora outros setores industriais tenham comunicado um crescimento mais lento da produção.
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As novas encomendas da indústria transformadora caíram em maio pela primeira vez desde junho de 2020. A criação de empregos aumentou em ambos os setores, especialmente nos serviços, que registaram o maior aumento desde 2007.
Os preços registaram uma subida que foi a segunda maior da série histórica, em linha com os aumentos de custos, que foram os terceiros mais fortes de que há registo devido ao impacto da energia. O otimismo para o futuro deteriorou-se ligeiramente devido à guerra na Ucrânia, atingindo o seu nível mais baixo no último ano e meio.
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