Bombeiros disponíveis este fim-de-semana terão compensação adicional
O risco de incêndio até a próxima segunda-feira é elevado em vários concelhos do centro e norte do país, como tal, o Governo decidiu declarar estado de calamidade pública, o que facilita a mobilização de meios de combate, além de ser decretada uma "proibição absoluta" na utilização de fogo artifício ou outros produtos pirotécnicos.
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António Costa revelou que haverá assim uma mobilização de todos os meios disponíveis, reforçando, nomeadamente, as patrulhas de dissuasão. Com o período nocturno em destaque, já que, 40% dos incêndios têm surgido neste intervalo, explicou o primeiro-ministro, durante uma conferência de imprensa transmitida pelas estações de televisão.
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Assim, o dispositivo referente às Forças Armadas aumentará de 40 para 140. Já as equipas da GNR serão reforçadas em 150 efectivos. Além disso, estarão a uso dois meios aéreos com uma missão de vigilância.
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A Liga dos Bombeiros fará ainda um apelo para "que todas as associações de bombeiros voluntários reforcem" os voluntários disponíveis, adiantou o primeiro-ministro.
E, como forma de compensação, "os bombeiros voluntários terão direito a dois dias de descanso por cada dia de participação no dispositivo", adiantou António Costa. E serão abrangidos tanto as pessoas que trabalhem em entidades públicas como privadas.
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"Contamos com isto, de forma simbólica, agradecer e compensar o esforço acrescido que [estas pessoas] acrescentam à sua actividade profissional a vontade de servir os outros e dar a sua vida pela vida dos outros", sublinhou o líder do Executivo.
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António Costa discriminou ainda as zonas de maior risco nos próximos dias: distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Viana do Castelo e Algarve.
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