CCP assina o acordo mas falta à cerimónia com o primeiro-ministro
O presidente da confederação do comércio e serviços (CCP), João Vieira Lopes, subscreveu o acordo de concertação social, mas faltou à cerimónia de assinatura e apresentação, com o primeiro-ministro.
Num comunicado divulgado por altura do início da cerimónia no Palácio Foz, em Lisboa, marcada para as 15h, a CCP considera as medidas insuficientes e diz que as empresas não ficam vinculadas a aumentos salariais sugeridos no documento.
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"A CCP assinou o acordo mas, em manifestação do seu desagrado pela condução do processo, não considera dever estar presente em cerimónias públicas. As negociações arrastaram-se durante meses, tendo apenas em cima da mesa propostas vagas e inegociáveis, culminando nos últimos dias numa negociação apressada, não compaginável com decisões serenas e bem fundamentadas", diz a CCP em comunicado.
A CCP destaca como positivas mas "insuficientes as medidas relativas ao IRC e às tributações autónomas, o incentivo ao abate de viaturas e a ausência de apoios às renovações de frotas nos transportes".
"Quanto à meta dos aumentos salariais em geral, os contratos coletivos não são conduzidos pela CCP mas sim pelas associações. Será de esperar que as metas se concretizem se as empresas considerarem suficientes as medidas e se o contexto económico permitir a atualização de salários", acrescenta.
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"A CCP assinou o acordo mas, em manifestação do seu desagrado pela condução do processo, não considera dever estar presente em cerimónias públicas. As negociações arrastaram-se durante meses, tendo apenas em cima da mesa propostas vagas e inegociáveis, culminando nos últimos dias numa negociação apressada, não compaginável com decisões serenas e bem fundamentadas", conclui o comunicado.
Em 2014, o presidente da CCP também faltou à cerimónia de assinatura de um acordo relacionado com o salário mínimo, mas na altura a CCP esteve representada pela dirigente Ana Vieira, o que desta vez não aconteceu.
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