China tem seis milhões de consumidores de bens de luxo
A China tem seis milhões de consumidores que suportam o crescimento das vendas de produtos de alto luxo no país, que tem 1,3 mil milhões de habitantes, demonstra um estudo de mercado hoje divulgado em Pequim.
O grupo, a que o estudo chama "consumidores de primeiro mundo", tem um rendimento médio familiar anual de 21,360 mil euros (218 mil reminbi) e um rendimento médio individual de 11,464 mil euros por ano (117 mil reminbi).
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O relatório "China Life Report 2006" baseia-se nos resultados de um ano de sondagens feitas pela Associação Nacional de Pesquisa Chinesa e pela companhia de cartões de crédito Mastercard, e conclui que 85% da elite de seis milhões de consumidores tem entre 25 e 39 anos.
Os seis milhões de chineses com maior poder económico têm já carro, casa própria, cartão de crédito e apólices de seguro, gastam os seus rendimentos na compra de equipamentos digitais, jornais, revistas e outros meios de comunicação social, viajam regularmente para fora do país, jantam fora pelo menos três vezes por mês e dependem da Internet para compras e comunicação.
O "China Life Report 2006" concluiu que cerca de 53% dos "consumidores do primeiro mundo" têm cursos universitários, 52% são quadros médios e superiores das empresas, e os sectores onde mais gastam dinheiro são cosméticos, desporto e recreio e viagens.
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Revelando as diferenças económicas na sociedade chinesa, o grupo de 32 milhões de pessoas a que o estudo chama "consumidores do segundo mundo" tem um rendimento individual anual de 1,928 mil euros (19,680 mil reminbi), 75% do total não tem educação universitária e mais de 72% trabalha no sector fabril e nos serviços, como bancos, transportes e restaurantes.
As prioridades de consumo deste grupo são a compra e aluguer de casa, despesas médicas e hospitalares e na educação dos filhos.
Os dois milhões de consumidores que o "China Life Report 2006" considera serem de "terceiro mundo" são parte das comunidades de pobres urbanos que existem em todas as grandes cidades chinesas.
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O estudo entrevistou cerca de 10 mil residentes nas 10 maiores cidades chinesas, com uma população total combinada de 40 milhões de habitantes, incluin do Pequim, Xangai, Cantão e Nanquim.
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