Crescer acima de 2% em 2025? Castro Almeida confia, mas admite "dificuldade" com tarifas
O ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, segura o objetivo de ver a economia crescer em torno de 2% este ano, mas admite que as tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos importados da União Europeia (UE) são uma "complicação adicional".
"Esse é o objetivo. É o objetivo", mas "as tarifas e a forma como foram introduzidas não vêm ajudar, não vêm facilitar", afirmou, sublinhando que "um Governo decente tem que enfrentar as dificuldades e ultrapassá-las".
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Neste sentido, "a primeira prioridade" passa por apoiar a internacionalização, sendo conhecido o objetivo do Governo de elevar o peso das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) dos atuais 46% para 50% e caminhar gradualmente até aos 55%, como referiu, ainda esta terça-feira, num evento na Autoeuropa.
Essa meta - como observou - foi definida antes de existirem tarifas as quais constituem "uma complicação adicional". No entanto, frisou, "o Governo está cá para resolver problemas". E, neste sentido, Manuel Castro Almeida prometeu um reforço da dotação para o efeito, embora indicando que o valor em concreto ainda não se encontra definido, para "tentar fazer crescer" as vendas para o exterior.
"Se houver dificuldades para exportar para os Estados Unidos, temos que diversificar e encontrar outros mercados alternativos", frisou, identificando no bloco do Mercosul uma "grande oportunidade" por explorar.
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"Não há outra forma de aumentar o crescimento económico e a riqueza do país se não for através das exportações", porque "o mercado interno é quase sempre o mesmo. Para crescer o mercado é preciso exportar".
"Portugal não pode perder este foco de aumentar as exportações, porque senão o crescimento económico será sempre anémico", frisou.
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