Endividamento da economia atinge novo recorde em Maio
O endividamento do sector não financeiro aumentou, em Maio, pelo segundo mês consecutivo, para um valor recorde: 724,7 mil milhões de euros, de acordo com os dados revelados esta quinta-feira, 19 de Julho, pelo Banco de Portugal.
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De acordo com os dados da autoridade liderada por Carlos Costa, deste total, 322,4 mil milhões respeitavam ao sector público e 402,3 mil milhões ao sector privado.
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Em relação ao mês anterior (Abril), o endividamento da economia cresceu em mil milhões de euros, já que nesse mês tinha ascendido a 723,65 mil milhões (um valor que foi revisto em baixa pelo Banco de Portugal, em relação aos 724,29 mil milhões inicialmente avançados).
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Este aumento de mil milhões resultou, sobretudo, da subida do endividamento do sector privado (700 milhões de euros) já que no sector público o incremento foi de 300 mil milhões.
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Este aumento da dívida pública já era, aliás, conhecido, e foi justificado, no início deste mês, pelo Banco de Portugal, com a subida dos empréstimos relativamente ao final de Abril.
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"Os activos em depósitos das administrações públicas diminuíram 1,1 mil milhões de euros, tendo a dívida pública líquida de depósitos registado um acréscimo de 1,4 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 226,3 mil milhões de euros", esclareceu o banco central.
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Quanto ao sector privado, destaca o Banco de Portugal, "observou-se um aumento do endividamento externo das empresas em 0,5 mil milhões de euros. Os particulares registaram um incremento do endividamento face ao sector financeiro de 0,2 mil milhões de euros".
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Os dados conhecidos esta quinta-feira só revelam o valor nominal do endividamento, uma vez que ainda não há dados do produto interno bruto (PIB).
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Em percentagem do PIB será de esperar que o endividamento tenha diminuído, uma vez que a economia está a crescer. Os últimos dados conhecidos referem-se a Março, o fim do primeiro trimestre. Na altura, o endividamento do sector não financeiro caiu para 369,6% do PIB.
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