EUA pedem a bancos de todo o mundo que actuem contra fundos "ilícitos" do Irão
A Rede Contra os Crimes Financeiros (FinCEN) do Departamento do Tesouro norte-americano emitiu hoje um aviso especial para pedir às instituições financeiras que detectem transacções iranianas e informem sobre elas as autoridades dos Estados Unidos.
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A comunicação oficial enviada aos bancos pormenoriza a "ampla gama de práticas enganosas" que a República Islâmica usa para aceder ao sistema financeiro, explicou hoje um alto responsável norte-americano numa conferência de imprensa telefónica.
Segundo essa fonte, o Irão tenta contornar as restrições impostas por Washington com empresas falsas, casas de câmbio e funcionários do Governo iraniano.
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Estão também alegadamente envolvidos membros da Guarda Revolucionária, o corpo militar de maior dimensão do Irão, bem como funcionários do "mais alto nível" do Banco Central iraniano.
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Em princípios de Novembro entrará em vigor um novo pacote de sanções dos Estados Unidos, entre as quais se incluem proibições de transacções financeiras com o Banco Central do Irão e a venda de petróleo, uma das principais fontes de divisas do país.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou em Maio a saída do seu país do acordo nuclear de 2015 com o Irão e, desde então, voltou a impor progressivamente as sanções que o seu antecessor, Barack Obama, tinha levantado a Teerão em consequência desse acordo.
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A decisão de hoje poderá afectar bancos europeus que fazem transacções com o Irão, bem como instituições do Iraque e da Turquia que têm negócios com aquele país.
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Em Maio, o Departamento do Tesouro impôs sanções a um banco com sede no Iraque, Al Bilad Islamic Bank, por alegadamente apoiar operações do Irão com o grupo xiita libanês Hezbollah.
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