Lisboa vai passar a ter Provedor Municipal dos Animais a tempo inteiro
Segundo a proposta assinada pelo vice-presidente do executivo, Duarte Cordeiro, e pelo vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, o cargo criado em 2013 tem tido um "crescente de pedidos, queixas e reclamações".
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Por isso, verificou-se a "necessidade de uma maior disponibilidade para o exercício desta missão, que justifica uma ocupação a tempo inteiro com a consequente compensação remuneratória", apontam os autarcas no documento a que a agência Lusa teve hoje acesso.
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A 3 de Abril passado, a provedora dos Animais de Lisboa, Inês Sousa Real, renunciou ao cargo que exerceu de forma não remunerada desde Novembro de 2014 devido à falta de meios - humanos e técnicos - disponibilizados pela Câmara Municipal.
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De acordo com o documento com as regras de designação, organização e funcionamento do Provedor Municipal dos Animais de Lisboa, anexo à proposta, o cargo passará a ser pago, tendo "os limites de remuneração previstos para o apoio técnico ao presidente e vereadores da Câmara".
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Acresce que serão "disponibilizados os serviços de apoio técnico e administrativo e outros que se revelem estritamente necessários, a pedido do Provedor, como a cedência de meios humanos e logísticos e de salas de reuniões ou outros espaços municipais para iniciativas por si promovidas", refere o documento.
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Apesar de ser designado pela autarquia, o provedor actua de forma autónoma e independente. O cargo é exercido durante dois anos, podendo haver renovação.
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O objectivo é "garantir a defesa e proteção dos animais, bem como promover, zelar e monitorizar a prossecução dos seus direitos e interesses, sempre que necessário com recurso aos serviços municipais e às empresas municipais de Lisboa", lê-se ainda.
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Na altura da demissão, a Câmara de Lisboa garantiu: "Não iremos convidar mais nenhuma pessoa para a função de provedor porque desejamos voltar a convidar a Dra. Inês Real assim que as condições para o exercício da função a tempo inteiro estejam reunidas".
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Na reunião privada estará também em discussão a celebração de um acordo de colaboração entre o município e a empresa Oceanário de Lisboa, S.A. para gestão do estacionamento na Rua Pedro e Inês, na freguesia do Parque das Nações.
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Em causa está um espaço municipal que "deixou de ser gerido pela Oceanário de Lisboa, S.A., passando a ser alvo de actos de vandalismo que o danificam, encontrando-se a ser utilizado como espaço de estacionamento gratuito para veículos pesados de passageiros".
No âmbito do estacionamento gerido pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), o executivo vai debater o alargamento do horário no Bairro Azul (ruas Armando Cortez, Ramalho Ortigão e da Mesquita), onde será necessário pagar para estacionar das 09:00 às 19:00 nos dias úteis. A tarifa também se altera, para a amarela. Já a tarifa verde será aplicada a zonas da freguesia de São Vicente, como a Rua dos Sapadores e Afonso Domingues, segundo uma outra proposta em apreciação.
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