Lobo Xavier: "Não acho que o País esteja contra estas medidas"

António Lobo Xavier diz que "houve uma mudança política" que, de repente, fez com que a aceitação da dureza do programa se transformasse em alguma falta de apoio. No entanto, acredita que os portugueses "não estão maioritariamente revoltados".
Rita Faria 15 de Novembro de 2012 às 12:46

O jurista acrescenta que “um governo forte, com um Presidente da República entrosado de repente perdeu apoio popular, e das elites, que possam explicar a sua inevitabilidade”. “Foi uma mistura de infelicidade e de erros políticos, de comunicação. Uma coisa que parecia adquirida pela sociedade portuguesa passou a ser motivo de atirar pedras pelos que estão ideologicamente mais próximos”, criticou.

Lobo Xavier não considera “que o país esteja contra estas medidas”, até porque “não há nenhuma solução para o país que não obrigue a procurar equilíbrio das contas públicas e a fazer reformas”.

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Sobre a greve geral de 14 de Novembro, o especialista em direito fiscal não considera “que os portugueses estejam maioritariamente revoltados”, e que “a greve geral foi igual às outras, são sempre os mesmos”. “Quando se olha para as sondagens vê-se que há um núcleo muito importante do País que sabe que as coisas têm de ser feitas”.

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