Maior sindicato da PSP abandona negociações com o Governo e promete protestos
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) decidiu esta sexta-feira abandonar as negociações com o Governo, tendo em conta que a proposta apresentada é insuficiente, e admitiu avançar com protestos, como a Sábado havia avançado anteriormente.
"A ASPP abandona as negociações porque a proposta apresentada não vai ao encontro daquilo que esperaríamos em relação às tabelas remuneratórias, suplementos e portaria de avaliação", disse à Lusa o presidente da ASPP, Paulo Santos, no final de uma reunião com a ministra da Administração Interna.
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O presidente do maior sindicato da PSP, que acusou o Governo de não estar "a cumprir integramente o acordo assinado" em julho de 2024, avançou que na próxima semana a ASPP vai reunir a direção do sindicato para decidir ações de protesto.
O sindicato da ASPP/PSP convocou nova reunião para 3 de dezembro para decidir se irão ou não demonstrar apoio público às manifestações que acompanharão a greve geral de diz 11 de dezembro. Legalmente, forças de segurança não podem fazer greve, mas os sindicatos e os agentes, a título particular, podem manifestar-se publicamente, desde que não usem elementos que os identifiquem como agentes de autoridade (farda, algemas, etc.).
Com Lusa
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