Mais para fora do que para dentro: Viagens ao estrangeiro cresceram 30,3% entre julho e setembro

A principal motivação para viajar, entre julho e setembro, foi o "lazer, recreio ou férias", estando na origem de cerca de dois terços do total de viagens dos residentes.
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Nuno Alfarrobinha
Lusa 26 de Janeiro de 2024 às 11:32

As viagens de residentes ao estrangeiro aumentaram 30,3%, no terceiro trimestre de 2023, enquanto as deslocações dentro do país diminuíram 3,1% no mesmo período, em termos homólogos, segundo dados do INE, divulgados esta sexta-feira.

De acordo com os dados da procura turística dos residentes, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre julho e setembro do ano passado os residentes em Portugal realizaram oito milhões de viagens, o que correspondeu a um aumento de 0,7%, que compara com um crescimento de 6,1% no trimestre anterior.

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No período em análise, as viagens em território nacional totalizaram 6,8 milhões (-3,1%), representando 85,2% do total de deslocações.

Já as viagens com destino ao estrangeiro representaram 14,8% do total, totalizando 1,2 milhões (+30,3%).

Segundo a entidade estatística, a principal motivação para viajar, entre julho e setembro, foi o "lazer, recreio ou férias", estando na origem de cerca de dois terços do total de viagens dos residentes (66,6%, -0,1 pontos percentuais face ao mesmo trimestre de 2022) e totalizando 5,3 milhões (+0,6%).

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O segundo principal motivo foi a "visita a familiares ou amigos", que originou 2,1 milhões de viagens (25,7% do total, -0,9 pontos percentuais face ao terceiro trimestre de 2022).

Os hotéis e similares concentraram 24,2% das dormidas resultantes das viagens turísticas dos residentes, enquanto o alojamento particular gratuito foi a principal opção de alojamento (55,4% das dormidas; 55% no terceiro trimestre de 2022).

A internet foi o meio utilizado para organizar as viagens em 28,5% dos casos (-0,5 pontos percentuais), tendo este recurso sido opção em 63,8% (-1,8 pontos percentuais) das viagens para o estrangeiro e em 22,4% das viagens em território nacional (-1,8 pontos percentuais).

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