Mariana Leitão quer combater Chega, o "novo socialismo à direita"
A candidata única à liderança da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, prometeu neste sábado um partido mais ideológico e até radical, combatendo o Chega como "um novo socialismo à direita".
Na sua primeira intervenção de apresentação da sua moção de estratégia global perante a X convenção nacional da IL, em Alcobaça, Leiria, Mariana Leitão, assumiu que o partido não tem atualmente condições de contribuir para uma solução de Governo e deve assumir-se, antes como "consciência liberal" do sistema político.
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"Hoje, o imobilismo começa a mudar de sinal. A direita do caos já começa a esconder-se atrás da responsabilidade para deixar tudo na mesma. Não tenhamos dúvidas: o Chega não é mais do que um novo socialismo à direita. Não defendem a nossa soberania enquanto indivíduos. Não defendem qualquer reforma para Portugal. São coletivistas, estatistas, e paternalistas", defendeu.
Mariana Leitão dedicou uma fatia substancial do seu discurso para atacar o Chega, que acusou de precisar "tanto do Estado como os outros", mas, "como a economia não cresce, querem os mesmos apoios, a mesma subsidio-dependência e o mesmo paternalismo, mas só para os seus".
"Nas políticas, pouco os distingue do desgoverno que nos trouxe até aqui. E é só uma questão de tempo até que todos o entendam", afirmou.
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Sobre o Governo PSD/CDS-PP disse que "pensa que falar em reformas e inventar um ministério chega para agradar aos liberais".
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