Metade dos vistos 'gold' vem de países de risco de branqueamento de capitais
Metade das pessoas que obtiveram autorização de residência em Portugal ao abrigo do programa dos vistos 'gold' pertence a um país de risco no branqueamento de capitais, avança, esta segunda-feira, o Público.
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Desde 2012, entre investidores e familiares, 15.620 das 29.666 pessoas que obtiveram autorização de residência é das 30 jurisdições de maior risco de branqueamento de capitais, como Vietname, Paquistão, China e Camboja, escreve o jornal, citando dados oficiais a que teve acesso o consórcio de jornalistas Investigate Europe que inclui as origens dos candidatos que obtiveram autorização de residência por reagrupamento familiar entre 2012 e início de dezembro de 2022. Até agora, explica, só existia informação disponível sobre os países de origem dos requerentes para investimento, pelo que a esses 11.180 pedidos, somam-se 18.486 outros, dos quais mais de metade, 9.835, é então proveniente de uma das 30 jurisdições de maior risco de branqueamento de capitais.
A China é o país de origem da esmagadora maioria dos investidores e suas famílias (13.861, ou 47% do total), seguindo-se o Brasil (1321). Turquia (860) fecha o pódio dos países com maior número de familiares de investidores a obter residência, numa lista que inclui ainda África do Sul (826), Rússia (744), Vietname (654), Estados Unidos (565), Líbano (503), Índia (416) e Jordânia (365).
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