Ministra das Finanças: Folga orçamental? “Não consigo ver onde”
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afastou a possibilidade de existir qualquer folga orçamental em 2014, na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, onde foram apresentadas as linhas gerais do segundo orçamento rectificativo deste ano.
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O documento, baseado numa revisão do cenário macroeconómico, com um crescimento mais forte da procura interna, uma evolução mais positiva do desemprego, e um abrandamento a nível externo, com efeitos expectáveis nas exportações nacionais, revê em alta as estimativas para a receita fiscal, em 0,7% do PIB, e do saldo da Segurança Social, em 0,3%.
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No entanto, estas melhorias irão acomodar o chumbo do Tribunal Constitucional à redução remuneratória da Função Pública, não se traduzindo, por isso, numa folga orçamental.
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Questionada sobre o assunto, a ministra das Finanças explicou que, havendo um défice orçamental expectável de 4% no final do ano, não era sequer possível falar em "folga". "Qualquer conceito de folga é francamente estranho. Folgas? Não consigo ver onde", insistiu a ministra.
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