Novos imigrantes vêm do Brasil e para se juntar à família
Das 26.593 novas autorizações de residência concedidas no ano passado em Portugal, quase metade (12.224) foram justificadas por razões familiares e apenas um quarto (6.394) por motivos de trabalho. Outros 4.734 casos (17,8%) vieram para estudar. Estes números foram hoje divulgados pelo Eurostat, o organismo oficial de estatísticas da União Europeia (UE), que analisou os pedidos de novas autorizações de residência concedidos em 2013 na UE a 28.
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Olhando para os países de origem, também já não são os países de Leste a principal origem dos imigrantes que chegam a Portugal. Mais de 30% são originários do Brasil, 11% de Cabo Verde e 8,3% da China.
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Considerando o total dos 28 países da UE, os números indicam que foram concedidas em 2013 mais de 2,3 milhões de primeiras autorizações de residência e que a maioria dos imigrantes continua a vir da Ucrânia (10% do total). O segundo grupo mais relevante vem da Índia (8,5%) e seguem-se-lhe os Estados Unidos (7,3%).
No total da UE, em 2013 as novas autorizações de residência foram mais 12,5% que em 2012, mas menos 7% quando se compara com 2008. Esta quebra relativamente a 2008 justifica-se sobretudo pela redução do número de pedidos de autorização baseados em razões de trabalho (foram 800 mil em 2008 e meio milhão em 2013). No ano passado, 28,5% dos pedidos de autorização de primeira residência foram justificados por razões familiares, 19,7% por razões de trabalho e 29,1% por outros motivos.
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O Reino Unido foi o país que mais autorizações concedeu em 2013, atingindo 30,7% do total (724.200 casos) e logo seguido da Polónia (273.900) e da Itália (244.000). Juntamente com França, Alemanha e Espanha, estes seis países assinaram quase 80% das autorizações de residência concedidas no ano passado na UE a 28.
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Itália e Espanha acolheram casos em que a justificação foram motivos familiares, enquanto que o Reino Unido foi procurado sobretudo por pessoas que vão estudar. O maior número de pedidos por razões de trabalho foi aceite na Polónia.
(Correcção: Onde se lia emigrantes deve ler-se imigrantes)
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