Os 3 desafios do próximo presidente do Eurogrupo
O substituto de Jeroen Dijsselbloem na presidência do Eurogrupo terá um mandato de dois anos e meio, que será marcado por um esforço de reforma e aprofundamento da União Económica e Monetária.
PUB
Reforma Institucional
Na linha da frente das preocupações do próximo presidente do Eurogrupo estará a reforma da Zona Euro que está actualmente em discussão, e sobre a qual os chefes de Estado do euro deverão tomar decisões e 14 e 15 de Dezembro. Em causa estão medidas como um fundo comum para financiar o Fundo Único de Resolução, os próximos passos para a criação de um seguro comum de depósitos, e a eventual criação de um Fundo Monetário Europeu. Mais a frente surgirão debates sobre a criação de uma capacidade orçamental comum para estabilização macroeconómica, como por exemplos subsídios de desemprego.
PUB
Grécia e coordenação de políticas da Zona Euro
O terceiro programa de ajustamento grego deverá chegar ao fim em Junho do próximo ano e o Eurogrupo terá de preparar o pós-programa e continuar a acompanhar a economia que mais sofreu durante a crise. Além disso, cabe aos ministros das Finanças do euro continuar a coordenar as políticas económicas dos Estados-membros da Zona Euro, nomeadamente na frente orçamental, seguindo as avaliações da Comissão Europeia.
PUB
Manter a influência do Eurogrupo
Outro desafio do próximo presidente será o de manter a influência do grupo de países do euro entro da União Europeia, o que passa pelo debate de reforma institucional do grupo, nomeadamente quanto aos poderes do Eurogrupo (que hoje é por exemplo um grupo informal sem poderes legislativos, por exemplo) e à transparência do exercício desses poderes, mas também pela avaliação da necessidade de um presidente em permanência dos ministros das Finanças, e pela relação dos países do euro com os países fora do euro.
PUB
Mais lidas
O Negócios recomenda