Ouro regista maior queda em mais de 41 meses

Os futuros da matéria-prima estão a registar a maior depreciação dos últimos três anos e cinco meses, num dia em que as acções e o petróleo foram animados por indicadores económicos melhores do que esperado.
Hugo Paula 24 de Agosto de 2011 às 19:36

Depois de ontem terem fixado um novo máximo histórico, os contratos de compra do metal precioso negoceiam agora 150,50 dólares abaixo dos 1909,30 dólares em que chegaram a negociar.

A incerteza relativa à retoma da economia tem levado os investidores a comprarem ouro levando-o a fixar sucessivos máximos históricos. No dia 16 de Agosto os analistas do Wells Fargo disseram que a subida do ouro poderia levar o mercado para "uma bolha especulativa prestes a rebentar", recorda a Bloomberg.

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O estratega sénior do MF Global Holdings, Adam Klopfenstein, explicou à Bloomberg que muito invetidores estão a vender o metal depois de terem feito compras devido ao receio de abrandamento da economia.

"No curto prazo, existe mais optimismo e isso não faz bem ao [preço do] ouro. Os investidores têm utilizado o ouro mais como um barómetro do medo do que como um indicador para a inflação", acrescentou.

Investidores e bancos centrais vêem o ouro como o activo de reserva de valor por excelência. Por isso, os investidores reforçam a sua exposição ao metal precioso em tempos difíceis para fazer face à incerteza, enquanto nos períodos de estabilidade e crescimento económico, este é visto como um indicador das expectativas de inflação.

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