Passos Coelho: Espero que não haja preocupação “doentia” com o sistema bancário
Pedro Passos Coelho falou na conferência de imprensa que teve lugar por ocasião da visita do seu homólogo sueco, Fredrik Reinfeldt, onde respondeu a perguntas da imprensa.
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Questionado sobre se poderia afastar em absoluto a possibilidade de aplicação de uma taxa sobre os depósitos em bancos portugueses, nos moldes que foi feito no Chipre, o primeiro-ministro lembrou os esforços de capitalização da banca portuguesa, onde “não há risco de perturbação do sistema financeiro.”
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“Toda a gente sabe que os depósitos até 100 mil euros estão garantidos”, lembrou Passos Coelho. “Dito isto, espero que não haja qualquer doentia preocupação em tentar criar qualquer receio de instabilidade nos nossos depositantes, que têm tido confiança no nosso sistema financeiro”, asseverou.
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Pedro Passos Coelho salientou que aproveitou o encontro com o primeiro-ministro sueco para lhe fazer ver a importância de medidas que reforçam a competitividade da União Europeia, e não só da Zona Euro. Por outro lado, a experiência da Suécia em reforçar a competitividade também é importante, disse.
O primeiro-ministro rejeitou ainda responder às declarações do representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), Abebe Selassie, na troika, que expressou desapontamento por não ter existido queda dos preços nos sectores da electricidade e telecomunicações.
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“Só posso responder ao resultado de cada avaliação que tem lugar”, afirmou. A última, “ficou à responsabilidade do ministro das Finanças que comunicou os resultados positivos da avaliação que foi feita”.
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Fredrik lembrou ainda que a Suécia atravessou um crise bancária há alguns anos da qual saiu com reformas económicas comparáveis às que estão a ser implementadas em Portugal.
“Tivemos muitas reformas estruturais dolorosas mas saímos com maior competitividade do que entrámos na crise. É importante que países como Portugal e Suécia, dependentes das exportações, é importante permanecer competitivo”, afirmou o primeiro-ministro da economia escandinava.
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Em resposta a uma pergunta, Passos Coelho reconheceu a que “vai ser uma recuperação muito lenta” que fará com que a economia seja “mais forte”. Contudo, acrescentou, “este é um período muito difícil para alcançar” o nível de competitividade pretendido.
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