Pentágono diz ter identificado balão de espionagem chinês a sobrevoar EUA
A relação entre os Estados Unidos e a China tem vindo a azedar ao longo dos últimos anos e um balão é o mais recente ponto de tensão entre os dois países. Washington divulgou na quinta-feira ter identificado um balão de espionagem chinês a sobrevoar o estado de Montana, no oeste do país, onde estão localizados silos de mísseis nucleares.
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As autoridades norte-americanas mobilizaram de imediato caças, mas os líderes militares acabaram por aconselhar o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a que não fossem feitos disparos sobre o balão, por receios de que os destroços do mesmo pudessem colocar em causa a segurança do país. Um conselho que o chefe de Estado acatou.
O balão estará em espaço aéreo norte-americano há alguns dias, estando a sobrevoar a uma altitude superior à de aeronaves comerciais. De acordo com o Pentágono, o objeto "não representa uma ameaça física ou militar aos cidadãos".
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A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, disse, em declarações aos jornalistas, que a China "não tem intenção de violar o território de outros países" e que os factos reportados estão a ser averiguados. Deixou ainda um aviso: "Até que sejam clarificados, ã especulação e o empolamento não serão benéficos para a resolução do problema", frisou.
Pouco depois de os Estados Unidos divulgarem a descoberta, o Ministério da Defesa do Canadá disse ter detetado "um balão de espionagem a alta altitude" e que estava a avaliar um "potencial segundo incidente".
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Este é mais um de vários incidentes entre as duas potências mundiais e acontece dias antes da visita de Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, a Pequim, a primeira por parte de uma alta figura do Estado desde a pandemia de covid-19. Uma viagem que faz parte dos esforços da administração Biden de normalizar as relações entre os dois países, numa história que ao longo de várias décadas já viveu vários períodos de tensão.
O episódio teve na origem Taiwan, na sequência da visita de Nanci Pelosi àquele território, em agosto, quando ainda era presidente da Câmara dos Representantes dos EUA. Um momento que
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