Polícias marcam protesto para Março

Apesar das cedências do Governo, os profissionais da polícia e de segurança marcaram uma manifestação para o dia 6 de Março, que admitem que se possa realizar em frente à Assembleia da República.
policia
Bruno Simão/Negócios
03 de Fevereiro de 2014 às 22:04

A realização do protesto vai depender, no entanto, das respostas do Executivo às principais reivindicações que estão em cima da mesa, referiu ao Negócios Paulo Rodrigues, secretário-geral da Comissão Coordenadora (CCP) que representa sindicatos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima.

PUB

Há duas semanas, a maioria PSD/CDS-PP entregou uma proposta de alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas que na prática permite que a PSP possa ficar de fora de todas as regras gerais aplicáveis à Função Pública, abrindo o caminho para uma série de excepções. Questionado sobre a razão do protesto, Paulo Rodrigues explica que ainda nada está garantido. A proposta da maioria "é muito positiva, mas no momento não traz qualquer resultado", justifica.

Em concreto, os profissionais da polícia e de segurança reivindicam o reconhecimento da profissão como sendo de desgaste rápido – o que poderá garantir acesso a benefícios fiscais e a condições mais favoráveis de aposentação – a criação de um "subsídio de risco" – que corresponda a uma percentagem relevante do salário base – a integração dos suplementos já existentes no salário base. Em contrapartida pelo aumento do desconto para o subsistema de saúde, exigem o alargamento dos serviços prestados, e a possibilidade dos seus cônjuges poderem beneficiar da SAD.

PUB

O Governo reúne-se com os profissionais da polícia na próxima sexta-feira. "Se o Governo responder positivamente ou encontrar outras formas de minimizar os cortes não temos razão para nos manifestarmos", afirma Paulo Rodrigues.

Saber mais sobre...
Saber mais políticas protesto manifestação
Pub
Pub
Pub