Portugal e Grécia registam maior aumento do emprego na UE
Portugal e a Grécia foram os países que no segundo trimestre deste ano registaram os maiores crescimentos no emprego face ao trimestre anterior, de acordo com as estimativas do Eurostat divulgadas esta terça-feira, 15 de Setembro, que se baseiam nas contas nacionais.
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Nestes dois países o emprego avançou 1,3% e 1,2%, respectivamente, contra a média de 0,3% na Zona Euro e de 0,2% na União Europeia.
A Portugal e à Grécia segue-se a Espanha e a Irlanda (com crescentos de 0,9%). No ponto oposto, Finlândia, Reino Unido, Bulgária e Lituânia destruíram emprego.
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Nove países criaram mais emprego do que Portugal em termos homólogos
Se a comparação for feita face ao mesmo trimestre do ano anterior, o emprego em Portugal avança 1,9%, supera a média da Zona Euro (0,8%) mas fica abaixo de outros nove países da União Europeia.
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Espanha (2,9%), Luxemburgo, Hungria (2,4%), Grécia e Malta (2,3%), Croácia (2,2%), Estónia e Lituânia (2,1%) e Eslováquia (2%) são os países que conseguiram taxas de crescimento do emprego mais altas do que Portugal. Já na Roménia (-1,6%) e na Finlândia (-0,7%) destruíu-se emprego em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Estes dados, ajustados de sazonalidade, revelam que no segundo período deste ano 228,8 milhões de pessoas estavam empregadas na União Europeia, 151 milhões das quais na Zona Euro.
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Em termos homólogos doram as indústrias de informação e comunicação, bem como as actividades de serviços que se destacaram na criação de emprego da União Europeia, enquanto na agricultura e pescas se perdeu emprego.
(Notícia actualizada às 10h50 com mais informação e corrigido às 11h39: onde se lia "desempregados" devia ler-se "empregados")
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