Costa quer salário mínimo nos 705 euros em 2022 e a chegar aos 850 em 2025
O salário mínimo nacional (SMN) deve aumentar acima do crescimento previsto do PIB para os próximos quatro anos, sendo fixado nos 705 euros já em 2022 e nos 750 no ano seguinte, este último um compromisso que o Governo tinha já assumido. Mas a promessa agora vai mais longe: em 2024 o SMN deverá aumentar para os 800 euros e em 2025 chegará aos 850 euros.
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O anúncio foi feito por António Costa na reunião da Comissão Política do PS, realizada esta sexta-feira à noite. No comunicado enviado no final do encontro às redações, a Comissão Política justifica que "a política de rendimentos deve ter por objetivo um aumento geral dos salários, de modo a recuperar o peso das remunerações no PIB para o valor médio da União Europeia, o que implica um aumento deste indicador de 45% para 48,5% do PIB nos próximos anos". A Comissão Política do PS, que avaliou as medidas a propor em sede de alterações ao Orçamento do Estado no sentido da sua viabilização e na sequência das negociações à esquerda, comprometeu-se também a proceder a um aumento extraordinário das pensões até ao valor de 1.097 euros a partir de janeiro e a aumentar o mínimo de existência em 200 euros.
A Comissão Política do PS, que avaliou as medidas a propor em sede de alterações ao Orçamento do Estado no sentido da sua viabilização e na sequência das negociações à esquerda, comprometeu-se também a proceder a um aumento extraordinário das pensões até ao valor de 1.097 euros a partir de janeiro e a aumentar o mínimo de existência em 200 euros.
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Com o aumento para os 705 euros em 2022, como o Negócios tinha já avançado, teremos um aumento nominal de 6%, o que, de acordo com os registos oficiais da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT), implica o aumento nominal mais alto desde o início da década de noventa (1993) e pode vir a ser o aumento real mais alto dos últimos dez anos.
O salário mínimo nacional tem atualmente o valor de 665 euros. Os aumentos nominais da última década foram no máximo de 35 euros (5,8%), em 2020. Este ano, com um aumento de 30 euros (4,7% em termos nominais), o Governo afastou-se da trajetória, o que justificou, na altura, em concertação social, com a crise económica gerada pela pandemia.
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