Volume de negócios da hotelaria algarvia quebra 11% em Março

O volume de negócios das unidades hoteleiras do Algarve obtido em Março decresceu 11%, em termos nominais, face a igual período do ano passado. As taxas de ocupação decresceram, em especialmente nos hotéis de cinco estrelas onde a quebra foi de 34,1%.
Isabel Aveiro 04 de Abril de 2003 às 16:14

O volume de negócios das unidades hoteleiras do Algarve obtido no mês de Março decresceu 11%, em termos nominais, face a igual período do ano passado. As taxas de ocupação decresceram, em especialmente nos hotéis de cinco estrelas onde a quebra foi de 34,1%.

O volume de negócios das unidades hoteleiras do Algarve registado em Março último ano decaiu 11% face ao período homólogo anterior, de acordo com os dados da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

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No terceiro mês deste ano a taxa de ocupação global média/quarto foi de 53,9%, menos 8,3 pontos percentuais e a taxa média/cama foi de 37,7%, menos 4,7 pontos percentuais face ao mesmo período o ano passado.

Os dados da AHETA apontam para descidas mais significativas nas unidades hoteleiras de cinco estrelas, que registaram recuos de 22 pontos percentuais, e nos hotéis e hotéis-apartamentos de quatro estrelas, que quebraram 10,5 pontos percentuais. Estas categorias registaram assim a taxa de ocupação mais baixa verificada no período em análise, de 42,6%.

No sentido inverso, a taxa de ocupação mais alta foi de 75,7% e verificou-se nos aldeamentos e apartamentos turísticos de cinco e quatro estrelas. Não se verificaram subidas significativas por áreas geográficas, mas já quanto às descidas, foi na região de Carvoeiro/Armação de Pêra (menos 26,3 pontos percentuais) que se registaram os maiores decréscimos.

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Os portugueses representaram 15,7% do total das dormidas, contribuindo com 5,9 pontos percentuais para a taxa de ocupação/cama obtida em Março, ou seja, menos 1,8 pontos percentuais que em igual mês de 2002. No terceiro mês deste ano os britânicos representaram 35% das dormidas totais do Algarve (menos 5% que em 2002) e os holandeses 14,2% (mais 22,9%), situando-se assim no segundo mercado turístico estangeiro mais importante no período em questão.

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