Desemprego da Zona Euro sobe para 7,4% em março. Inflação deve cair em abril
A taxa de desemprego da Zona Euro subiu para 7,4% em março deste ano, comparando com os 7,3% registados em fevereiro, segundo anunciou o Eurostat, nesta quinta-feira, dia 30 de abril.
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Segundo o instituto de estatística da União Europeia, em março - o mês em que a covid-19 começou a ter mais impacto na economia da região, promovendo medidas de confinamento - existiam 12,156 milhões de pessoas no desemprego na Zona Euro, mais 197 mil face ao mês anterior. Se for analisada toda a União Europeia, o número aumenta para 14,1 milhões de homens e mulheres desempregados, um acréscimo de 241 mil comparando com fevereiro.
No mesmo período em análise, a taxa de desemprego entre os jovens com menos de 25 anos, subiu para 15,8% na Zona Euro e 15,2% na União Europeia, que compara com os 15,4% e 14,8% registados em fevereiro, respetivamente.
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Em termos de género, a taxa de desemprego na Zona Euro manteve-se estável para os homens nos 7,0% em março, enquanto que nas mulheres se verificou uma subida de 7,6% em fevereiro, para 7,8% em março.
Energia pressiona inflação da Zona EuroO Eurostat anunciou um queda da inflação anual para os 0,4% em abril na Zona Euro, que compara com os 0,7% registados em março, segundo os dados preliminares da instituição.
"Se olharmos para as componente de inflação da Zona Euro, a alimentação, alcool e tabaco deverão ter a maior subida anual em abril (3,6% vs 2,4% em março), seguido dos serviços (1,2% vs 1,3% em março), bens industriais sem energia (0,3% vs 0,5% em março) e a energia (-9,6% vs -4,5% em março)", de acordo com o comunicado do Eurostat.
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A Zona Euro inclui 19 países, entre os quais Bélgica, Alemanha, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Itália, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Áustria, Portugal, Eslovénia, Eslováquia e Finlândia. As contas para a União Europeia englobam os 27 Estados-Membros.
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