Economia da floresta cresceu 3,8% em 2015

A silvicultura continua a ter um peso de 0,6% na economia nacional, mas o seu valor acrescentado bruto manteve a trajectória de crescimento iniciada em 2008. A cortiça é o maior responsável pelo aumento de 2015.
Floresta - cortiça
Miguel Baltazar
Nuno Aguiar 28 de Junho de 2017 às 12:08
PUB

Tal como nos dois anos anteriores, a silvicultura mantém um peso de apenas 0,6% na economia nacional. No entanto, importa notar que, embora estes dados digam respeito à economia da floresta, eles excluem a transformação industrial que depois é feita dessa matéria-prima. 

"O Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura registou, em 2015, um aumento nominal e em volume, de 5,8% e 3,8%, respectivamente, mantendo a tendência de crescimento observada nos últimos anos. Para esta evolução do VAB foi determinante o comportamento da produção de cortiça (9,1% em valor e 6,0 % em volume) e, em menor grau, de madeira (3,3% em valor e 3,7% em volume)", pode ler-se no destaque do INE.

PUB

No que diz respeito ao comércio internacional, o INE já tem dados para 2016, registando-se um saldo positivo da balança comercial. Entre aquilo que exporta e importa, Portugal tem um excedente de 2,5 mil milhões de euros em produtos de origem florestal. Uma análise que já inclui os produtos transformados pela indústria. Os bens à base de cortiça são os maiores responsáveis por esse excedente, com um saldo positivo de 845 milhões de euros.

PUB
Saber mais sobre...
Saber mais florestas economia silvicultura madeira cortiça
Pub
Pub
Pub