JPMorgan: Portugal ainda é uma das economias mais vulneráveis
O crescimento económico, a queda do emprego e a redução do défice que dão sinais de retoma de Portugal só foram possíveis devido à política de austeridade dos últimos anos e os últimos progressos não podem ser dados por adquiridos porque o país continua a apresentar fragilidades.
Quem o defende é David Stubbs, global market strategist da JPMorgan Asset Management. Em declarações à CNBC, o especialista considera que, mais do que a actuação do Governo na devolução de rendimentos, é a política expansionista do Banco Central Europeu (juros baixos, euro barato e compras de activos) que está a sustentar a retoma.
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"Portugal ainda é uma das economias mais vulneráveis.
A CNBC cita ainda uma nota do Credit Suisse, emitida no mês passado, em que se considera que a melhoria verificada no emprego beneficiou sobretudo sectores de baixa produtividade e que deixa alertas sobre a durabilidade da solução política que suporta o Governo no Parlamento (PCP-PEV e BE). O acordo político em Portugal "pode não durar para sempre," cita aquele canal de televisão.
Um dos sectores que personalidades ouvidas pela CNBC em Portugal consideram estar a puxar pela economia é o do turismo, enquanto a "pedra no sapato" continua a ser a resolução da situação do sector financeiro.
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