Quebras no volume de negócios dos serviços abrandam pelo sexto mês

Dentro da categoria Transporte e armazenagem, os transportes aéreos continuaram a ter o impacto mais negativo, com uma variação homóloga de -65,5% em setembro. A restauração recuperou.
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Mariline Alves
Ana Batalha Oliveira 11 de Novembro de 2020 às 11:43

O índice de volume de negócios nos serviços caiu 12,3% em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior – uma descida mais leve do que aquelas registadas nos cinco meses anteriores.

Desde abril de 2020 que as quebras no volume de negócios têm sido sucessivamente menores, sendo que abril foi o pior mês do ano, com uma derrocada de 37,3%. Em agosto, a descida foi de 13,7%.

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O Alojamento, restauração e similares, que apresentou o maior contributo, -3,8 pontos percentuais (p.p.), em resultado da diminuição homóloga de -38,9% (-40,9% em agosto). Ainda assim, a Restauração e similares recuperou 5,9 p.p., para uma redução de 29,2%. Já o Alojamento contraiu 64,4% no período em análise (-57,3% em agosto).

Os Transportes e armazenagem, com um contributo de -3,3 p.p., foi a segunda secção que mais influenciou o resultado agregado. Este contributo foi originado pela variação de -23,6%, (-27,5% em agosto). Apesar de melhorar 3,0 p.p., o desempenho dos Transportes aéreos continuou a ter o impacto mais negativo deste agregado, com uma variação homóloga de -65,5% em setembro.

Olhando a este último trimestre, a contração foi 14% face ao mesmo período de 2019, o que, apesar de ser um valor negativo, representa uma melhoria contra os -30,1% registados no trimestre anterior.

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Já o índice de emprego nos serviços registou uma contração homóloga de 8,1% em setembro, ligeiramente menor que os -8,3% de agosto, e o índice de remunerações efetivamente pagas passou de -5,5% em agosto para -5,1% no período em análise. Finalmente, o índice de volume de trabalho, medido pelas horas trabalhadas, ajustado dos efeitos de calendário, caiu 10,1% em termos homólogos, depois de uma quebra de 11,1% no mês de agosto.

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