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Inflação na Zona Euro acelera para 2,9% em dezembro após sete meses de alívio

Estimativa rápida do Eurostat indica que dezembro terá trazido uma nova aceleração nos preços no consumidor da Zona Euro. Aceleração deveu-se sobretudo aos alimentos não processados. Nove países do euro viram os preços no consumidor acelerar. Em Portugal, preços abrandaram novamente.

frutas, legumes
frutas, legumes Pedro Catarino
05 de Janeiro de 2024 às 10:07

A taxa de inflação na Zona Euro acelerou de 2,4% para 2,9% em dezembro, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Eurostat. Depois de sete meses consecutivos de alívio, os preços no consumidor da Zona Euro voltaram a acelerar, devido sobretudo aos alimentos não processados.

A estimativa rápida do Eurostat sugere que, em dezembro, voltou a haver um abrandamento na variação homóloga dos preços em duas das quatro grandes componentes que compõem o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC): alimentos e bebidas alcoólicas e bens industriais não-energéticos.

No caso dos bens industriais não-energéticos, a variação homóloga do IHPC passou de 2,9% para 2,5% em dezembro, enquanto nos alimentos e bebidas alcoólicas passou de 6,9% para 6,1% em dezembro. Porém, na sub-categoria de alimentos não processados, a estimativa rápida aponta para uma aceleração, de 6,3% para 6,7%.

Por outro lado, os bens energéticos, que têm estado em valores negativos há vários meses seguidos, tiveram uma queda homóloga inferior do que no mês anterior. A estimativa rápida aponta para uma variação homóloga de -6,7% em dezembro, o que compara com -11,5% registados no mês precedente.

Já os serviços, outra das componentes principais do IHPC, teve-se uma variação homóloga de 4%, à semelhança do que tinha acontecido no mês de novembro.

Nove países sofreram aceleração na inflação

Entre os 20 países que integram a União Europeia, registaram novas acelerações em nove países (Alemanha, França, Grécia, Irlanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Finlândia e Estónia) e um manteve (Espanha).

Já os restantes continuaram a registar desacelerações, como foi o caso de Portugal. Em dezembro, o IHPC português abrandou de 2,2% para 1,8%, ficando abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE).

A taxa de variação homóloga mais elevada registou-se na Eslováquia (6,6%), seguida pela Áustria (5,7%) e Croácia (5,4%). Do outro lado da tabela, a variação mais baixas registou-se na Bélgica (0,5%), sendo que este mês não houve nenhum país da moeda única a registar uma taxa de inflação negativa.

(notícia atualizada às 10:39)

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