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Subida da inflação abranda para 7,4% em março. É o quinto alívio consecutivo

Estimativa rápida do INE aponta para um novo abrandamento na subida da inflação em março. Preços no consumidor registaram uma variação homóloga de 7,4%, menos 0,8 pontos percentuais do que no mês anterior. Recuo é explicado, em grande medida, pelo efeito base.

Luís Guerreiro
31 de Março de 2023 às 09:38

A subida da inflação voltou a abrandar pelo quinto mês consecutivo em março. A estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para que, no terceiro mês do ano, a variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) terá sido de 7,4%, menos 0,8 pontos percentuais face ao valor registado no mês anterior.

"Esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços dos combustíveis e dos produtos alimentares, verificado em março de 2022", nota o INE. Ou seja, a subida acentuada do ano passado está a influenciar a variação deste ano, tendo em conta que a base de comparação se alterou de forma significativa.

Na energia, registou-se em março uma nova diminuição na variação homóloga dos preços no consumidor, passando de 1,9% em fevereiro para -4,4%, segundo esta a primeira vez que o índice relativo aos produtos energéticos regressa a valores negativos em mais de dois anos. 

Por outro lado, também o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá também abrandado, de 20,1% em fevereiro para 19,3%. Ainda assim, está em valores muito acima da média, o que motivou já o Governo a avançar com a redução do IVA para aliviar as famílias portugueses, que gastam grande parte do seu rendimento em alimentação.

Na energia, registou-se em março uma nova diminuição na variação homóloga dos preços no consumidor, passando de 1,9% em fevereiro para -4,4%, segundo esta a primeira vez que o índice relativo aos produtos energéticos regressa a valores negativos em mais de dois anos. 

Por outro lado, também o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá também abrandado, de 20,1% em fevereiro para 19,3%. Ainda assim, está em valores muito acima da média, o que motivou já o Governo a avançar com a redução do IVA para aliviar as famílias portugueses, que gastam grande parte do seu rendimento em alimentação.

Já a inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos (por serem mais sujeitos a variações de preços), terá registado uma variação de 7%, o que corresponde a menos 0,2 pontos percentuais do que no mês de fevereiro. Este é o segundo recuo consecutivo da chamada "inflação crítica", a que o Banco Central Europeu (BCE) tem estado atento no desenho da política monetária a adotar.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparações com a taxa de inflação registada nos restantes países da União Europeia e é o indicador considerado pelo Eurostat, terá registado uma variação homóloga de 8%, menos 0,6 pontos percentuais face ao mês precedente.

Já a inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos (por serem mais sujeitos a variações de preços), terá registado uma variação de 7%, o que corresponde a menos 0,2 pontos percentuais do que no mês de fevereiro. Este é o segundo recuo consecutivo da chamada "inflação crítica", a que o Banco Central Europeu (BCE) tem estado atento no desenho da política monetária a adotar.

Em comparação com o mês anterior, a variação do índice de preços no consumidor terá sido de 1,7%, quando em fevereiro tinha sido de 0,3%. O INE estima, assim, que a variação média dos últimos doze meses tenha sido de 8,7%, mais 0,1 pontos percentuais do que em fevereiro.

Os dados definitivos do IPC de março serão publicados no próximo dia 13 de abril.

(notícia atualizada às 9:52)

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