Atividades de tempos livres para crianças regressam a 1 de junho
As atividade de ocupação de tempos livres para crianças poderão reabrir a partir de 1 de junho, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro. Os chamados ATL, onde os pais podem deixar os filhos depois da escola ou nos períodos de interrupção letiva, estão encerrados desde o início do estado de emergência.
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No âmbito do desconfinamento progressivo, cujas regras foram hoje aprovadas em Conselho de Ministros, mantém-se o encerramento das escolas do ensino básico e secundário até ao 10º ano, mas o Governo admite a reabertura dos ATL, o que já permitirá aos pais que agora têm de ficar em cada com os filhos em ensino à distância, tenham onde os deixar depois, quando terminar o ano letivo.
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António Costa reafirmou, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros, que o apoio à família – que recebem os pais que estão em casa a acompanhar os filhos – vigorará por mais um mês para além do estado de emergência. Depois disso, ou seja, no final de maio, terão de encontrar uma solução para os seus filhos. No entanto, para os pais com crianças entre os 6 e os 12 anos, o apoio mater-se-á até ao final do ano letivo, informou o primeiro-ministro.
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Também a 1 de junho reabrem as creches – já em testes desde 18 de maio, para os pais que comecem a querer lá deixar os filhos – bem como as aulas do pré-escolar, dos 4 aos 6 anos. Os equipamentos sociais na área da deficiência deverão reabrir portas a 18 de maio.
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Neste plano de transição de transferência para o estado de calamidade, o Governo estabeleceu um plano quinzenal de reabertura progressiva de serviços. Depois, antes de cada uma das novas fases "será realizada uma avaliação para decidir se "podemos dar o passo seguinte para a fase seguinte", explicou o primeiro ministro na conferência de imprensa a seguir à reunião do Executivo.
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"Nunca terei vergonha de dar um passo atrás para garantir a segurança dos portugueses", avisou António Costa. "O estado de emergência acabou, mas o comportamento do vírus continua o mesmo" e "continua a ser "essencial que nos movimentemos o menos possível". É um "dever cívico de todos" continuar a "procurar o confinamento e o afastamento físico", insistiu o primeiro-ministro.
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