Vacina da Johnson & Johnson pode ser menos eficaz contra a variante Delta
A vacina da Johnson & Johnson é menos eficaz contras as variantes Delta e Lambda, de acordo com um estudo publicado esta terça-feira, 20 de julho, citado pelo The New York Times.
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De acordo com os resultados do estudo, que foram baseados em experiências com amostras de sangue num laboratório, e não em contexto real, as 13 milhões de pessoas inoculadas com a vacina de Johnson e Johnson podem precisar de uma segunda dose, eventualmente do tipo da Pfizer ou da Moderna.
"A mensagem que queremos transmitir não é que as pessoas não devem tomar a vacina da Johnson & Johnson, mas esperamos que no futuro seja reforçada ou com outra dose da Johnson & Johnson ou da Pfizer ou Moderna", disse ao jornal o coordenador do trabalho, Nathaniel Landau.
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O estudo ainda não foi publicado numa revista científica ou revisto por pares.
A porta-voz da Johnson & Johnson considerou que os dados do estudo "não traduzem a natureza completa da proteção imunitária" e acrescentou que outros promovidos pela empresa indicam que a vacina "gerou uma forte e persistente atividade contra a propagação rápida da variante Delta.
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Inicialmente identificada na Índia e mais transmissível, a variante Delta é dominante "em todas as regiões" portuguesas.
De acordo com um relatório divulgado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, é responsável por 94,8% dos casos de infeção em Portugal, percentagem que sobe para 100% no Alentejo, nos Açores e na Madeira.
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