A primeira forte suspeita do novo coronavírus – uma pessoa que tinha toda a família infetada – surgiu no início de março. Desde então, o principal responsável de uma obra com dezenas de trabalhadores no centro de Madrid fez o que pôde para parar a construção. Indiferentes às falhas no fornecimento de matérias-primas, os promotores continuaram a exigir o cumprimento de prazos e o trabalho continuou. Mesmo apesar de ser muito difícil manter os operários a uma distância de metro e meio quando se coloca um tijolo ou um vidro, tarefas que exigem trabalho físico, próximo e em equipa. Os operários só foram para casa quase um mês depois da primeira suspeita, a 29 de março, quando o governo de Pedro Sánchez decidiu suspender os trabalhos da construção civil – por pouco tempo.