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Máscara deixa de ser obrigatória em Malta

Malta deve vacinar até ao final desta segunda-feira 70% da população com, pelo menos, uma dose. O Governo prevê ainda a entrada em vigor de um certificado de vacinação que permita o acesso a espaços culturais aos cidadãos vacinados.

24 de Maio de 2021 às 19:17

Em Malta o Governo prepara-se para retirar a obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços públicos exteriores já este mês de julho depois de alcançada a imunidade de 70% da população, que deve acontecer já no final desta segunda-feira.

A notícia é avançada pelo Times of Malta, que acrescenta que a regra deve, contudo, aplicar-se somente aos que tenham sido vacinados - e apenas no exterior, se estiverem sozinhos ou acompanhados por uma outra pessoa já vacinada. Outra condição desta medida é o número de novos casos diários, que deve permanecer reduzido.

Grupos com mais de duas pessoas serão sempre obrigados a utilizar máscara, que permanece obrigatória nos espaços públicos interiores, lojas e outros estabelecimentos. 

O país espera ter vacinada contra a covid 70% da população com, pelo menos, uma dose já no final desta segunda-feira - sendo que 42% estarão já imunizados com as duas doses. A percentagem é a suficiente para que a população de um país alcance a chamada 'imunidade de grupo'.

Cerca de 52% dos cidadãos do país com idades entre os 16 e os 29 anos estão já inscritos para tomar a vacina. 

O país está já a levantar outras medidas restritivas impostas pela situação pandémica. Entre as alterações promovidas esta segunda-feira está o horário de funcionamento de bares e restaurantes, agora abertos até à meia noite, e a abertura de ginásios e piscinas. Estão também em curso negociações entre o governo e representantes dos setores das artes e do entretenimento para que sejam reintroduzidas algumas das atividades.

Segundo o jornal maltês, o ministro da Saúde terá adiantado que a partir de julho entrará em vigor um passaporte de vacinação com vista ao acesso a eventos culturais e de entretenimento. A medida é semelhante à implementada em Israel, que prevê o acesso a espaços privilegiados aos cidadãos vacinados.

Malta é o primeiro país da União Europeia a atingir a tão importante meta definida pela Comissão Europeia. No mesmo caminho seguem os restantes Estados-membros, todos com a ambição de vacinar 70% das suas populações até ao final do verão para impedir uma quarta vaga com a chegada do Outono.

Segundo os últimos dados, em Malta estão internados com covid-19 apenas seis pacientes - e mais quatro nas unidades de cuidados intensivos.

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