UNESCO declara arte chocalheira de Portugal como Património Cultural Imaterial
Portugal tem uma nova arte classificada pela UNESCO como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente. É a arte chocalheira.
O fabrico de chocalhos em Portugal, ofício e manifestação cultural que tem no Alentejo a sua maior expressão a nível nacional, foi esta terça-feira, 1 de Dezembro, classificado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
A decisão foi tomada às 14:20 desta terça-feira (hora de Lisboa) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), na 10.ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, a decorrer em Windhoek, capital da Namíbia, até sexta-feira.
O comité aprovou a candidatura portuguesa do fabrico de chocalhos (ou arte chocalheira) e a sua inscrição na Lista do Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
A vila de Alcáçovas (Viana do Alentejo) - a sua Junta de Freguesia em conjunto com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo é que promoveram a candidatura - foi onde este fabrico mais floresceu no país, a partir do século XVIII, originando muitos mestres chocalheiros. Alguns rumaram a outros concelhos, como foi o caso da família Sim Sim, uma das mais emblemáticas. Mas, na "capital" dos chocalhos, esta arte também começou a decair a partir do meio do século XX e, agora, são poucos os fabricantes que restam. A Lusa, em Outubro, foi conhecer esta arte.
O fabrico de Chocalhos é o primeiro elemento português nesta lista que visa a protecção de "manifestações culturais em risco de desaparecimento, nomeadamente devido à diminuição do número de artesãos que a praticam". Como refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, esta li
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