Ministro diz ser "fundamental ter garantia" que as lições sobre Tancos foram aprendidas
"Aquilo que é fundamental para mim é ter essa garantia, que todas as lições foram aprendidas, e penso que durante o próximo par de semanas será possível divulgar o resultado disso, dar conhecimento aos jornalistas, à opinião pública", afirmou João Gomes Cravinho, à margem da cerimónia militar que assinalou o fim da semana dedicada a celebrar o Dia do Exército, em Guimarães.
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Fonte do Ministério da Defesa explicou à Lusa que João Cravinho referia-se aos "resultados da auditoria extraordinária aos procedimentos internos da Polícia Judiciária Militar [PJM], bem como às acções de investigação criminal desenvolvidas e promovidas por aquele corpo superior de polícia criminal, sendo que o relatório deverá estar concluído até ao final do ano", investigação essa pedida a 4 de Outubro ainda pelo anterior titular da pasta da Defesa, Azeredo Lopes.
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Questionado sobre se o roubo de armas dos paióis de Tancos e a descoberta de uma alegada encenação por parte da PJM para encobrir o desaparecimento e a descoberta das armas abalou a confiança no Exército, o ministro foi peremptório: "A confiança [dos portugueses] nunca deixou de estar lá", disse.
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"Naturalmente que houve coisas que não correram bem, mas o fundamental é agora sabermos, termos a certeza que as devidas lições foram aprendidas", explanou.
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Sobre o que poderá mudar no Exército e na PJM, o ministro adiantou que "aquilo que vai mudar é a correcção do que correu mal" e que isso "está num processo de examinação".
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"O senhor chefe do Estado-Maior estará seguramente em posição de dar as garantias adequadas num curto período de tempo", assegurou João Cravinho.
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