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Diretor da PSP propõe extinção da Polícia e do SEF

Magina da Silva conversou com Marcelo Rebelo de Sousa, tendo ambos debatido o futuro da polícia e dos profissionais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Manuel Augusto Magina da Silva
Manuel Augusto Magina da Silva
13 de Dezembro de 2020 às 19:43

O Diretor Nacional da PSP afirmou este domingo que propôs ao Presidente da República a extinção da Polícia e do SEF e uma "fusão" numa força nacional.

"Daí que tenha proposto que, como visão desta reestruturação, a PSP é extinta, o SEF é extinto e surge uma Polícia Nacional como acontece em outros países", terá recomendado Magina da Silva ao Presidente da República.

Durante a reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, Magina da Silva terá demonstrado o seu desagrado com a forma como o SEF tem sido "tratado na praça pública", principalmente ddepois do que aconteceu com Ihor Homeniuk, elogiando os seus "excelentes profissionais".

De acordo com Magina da Silva, a morte do cidadão ucraniano nas instalações do Aeroporto de Lisboa não foi abordada nesta reunião com o Presidente da República, cujo objetivo era fazer um balanço sobre a atividade durante o período de pandemia.

A morte de Homenyuk levou à acusação de três inspetores do SEF por homicídio qualificado, que estão em prisão domiciliária, bem como à demissão do diretor e do subdiretor de Fronteiras do aeroporto de Lisboa e também à instauração de 12 processos disciplinares a inspetores do SEF. 

Morte de um PSP

O diretor nacional reconheceu ainda que este domingo, dia em que morreu um polícia que tentou travar uma cena de violência doméstica, que é um "dia de tristeza, mas também de orgulho". Tristeza pela morte do agente, mas de orgulho por ter cumprido "a sua missão", mesmo estando fora de serviço. O diretor nacional relembrou que faz parte do código da polícia "dar a própria vida se necessário for". E informou que já falou com a mulher da vítima e com o irmão, também ele agenta da polícia. 

Magina da Silva referiu ainda a frustração que advém da incapacidade, "enquanto órgão de polícia criminal", em baixar "o número de mulheres que morrem no âmbito da criminalidade relacionada com a violência doméstica".

O agente morreu esta madrugada no hospital de Évora depois de ter sido atropelado pela viatura de um suspeito de violência doméstica, que fugiu e, entretanto, já foi detido.

O Comando Nacional da PSP explicou que o agente, apesar de estar de folga, interveio no sábado à noite numa situação de violência doméstica, que presenciou no Rossio de São Brás, em Évora.

O agente do Comando Distrital de Évora da Polícia, de 45 anos, que estava "fora de serviço", presenciou as agressões e "interveio para fazer cessar o crime em curso".

Mas, "ao tentar impedir a fuga do agressor, o Polícia foi atropelado pela viatura" conduzida por agressor, "sendo arrastado cerca de 40 metros" pelo mesmo veículo.

O Comando Nacional da PSP explicou que o agente, apesar de estar de folga, interveio no sábado à noite numa situação de violência doméstica, que presenciou no Rossio de São Brás, em Évora.

O agente do Comando Distrital de Évora da Polícia, de 45 anos, que estava "fora de serviço", presenciou as agressões e "interveio para fazer cessar o crime em curso".

Mas, "ao tentar impedir a fuga do agressor, o Polícia foi atropelado pela viatura" conduzida por agressor, "sendo arrastado cerca de 40 metros" pelo mesmo veículo.

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