Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária
Restrições no crédito levam famílias a arrendar casa (Jornal de Negócios) Os novos empréstimos para a compra de casa estão a cair de forma abrupta. Um reflexo da maior exigência dos bancos na concessão de crédito, da quebra na confiança dos consumidores. A alternativa está a ser arrendar. As imobiliárias dizem que o negócio está a crescer nos últimos meses.
300 mil famílias podem pedir para adiar pagamento da prestação da casa (Jornal de Negócios) As famílias em que um dos membros esteja desempregado há mais de três meses vão poder adiar o pagamento de 50% das prestações com o crédito à habitação, durante um período que pode ir até dois anos.
“Faço um balanço positivo da actuação do Governo” (Diário Económico) Paulo Azevedo almoçou com o Diário Económico no dia em que apresentou resultados e deu o pontapé de saída na estratégia da Sonae. O objectivo é tornar o grupo português numa multinacional. O presidente executivo do grupo falou das saídas de Álvaro Portela e Nuno Jordão, abordou a questão das relações com Estado e afirmou que tem empatia com José Sócrates.
Funcionários públicos perdem cinco dias de férias (Diário Económico) A maioria dos trabalhadores do Estado - os que perderam o vínculo de nomeação definitiva - vão deixar de ter direito a cinco dias de descanso suplementar quando optarem por gozar todo o período de férias fora da época quente (entre 1 de Junho e 30 de Setembro). Este incentivo estava previsto numa lei de 1999 e pretendia descentralizar as férias dos funcionários, para que nem todas coincidissem com o Verão, explica Ana Avoila, da Frente Comum.
Sonae afina estratégia para ser uma "grande multinacional" (Público) Belmiro de Azevedo consolidou aquele que é o maior grupo privado português. Dois anos depois de ter encetado a sucessão, o filho, Paulo Azevedo, quer dar uma nova dimensão à Sonae. Mais internacionalizada, com uma nova estratégia de investimento, focada nos negócios históricos, mas mais aberta ainda à diversificação. No dia em que anunciou resultados e viu dois gestores históricos (Álvaro Portela e Nuno Jordão) anunciarem a saída, o presidente executivo da Sonae SGPS parece querer formalizar a entrada numa nova era.
Desempregados começam a devolver a redução na prestação da casa em 2011 (Público) À semelhança dos governos de outros países, incluindo Espanha, o primeiro-ministro anunciou ontem, no debate quinzenal no Parlamento, a possibilidade de as famílias com crédito à habitação e com elementos desempregados poderem reduzir a prestação da casa em 50 por cento. A medida, objecto de contrato com os bancos, mas ainda não definida em detalhe, não implica perdão dos restantes 50 por cento da prestação, mas o seu pagamento posterior, com uma taxa de juro bonificada, ou seja, inferior em 50 pontos base ou meio ponto percentual em relação à taxa Euribor em vigor na altura.
Precariedade atinge 900 mil (Diário de Notícias) O emprego precário – contratos a termo, prestação de serviços, sazonalidade e pontual – tem vindo a subir em número e em peso. No ano passado atingiu já 902 mil pessoas. Um aumento de 52% em 10 anos.
Saída de Jordão e Portela leva Sonae à reestruturação (Diário de Notícias) O presidente da Sonae SGPS aproveitou o anúncio de Álvaro Portela e Nuno Jordão, presidentes executivos, respectivamente, da Sonae Sierra e da Modelo Continente, que ontem deram conta que deixarão os cargos a partir de Março de 2010, para reestruturar o grupo.
Mais apoios a idosos e a desempregados (Jornal de Notícias) As famílias com desempregados há mais de três meses podem adiar o pagamento de 50% da prestação mensal da casa. Na prática, o Estado vai acordar com as instituições bancárias que, no caso de "agregados familiares em que um dos membros esteja desempregado, haverá uma moratória de 50% das prestações no crédito à habitação", adiantou o Ministério das Finanças.
Padre Melícias tem reforma de 7450 euros (Correio da Manhã) O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de 104 301 euros. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos.
Mais lidas