Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária
Revista de imprensa diária
Autarquias autorizadas a contratar funcionário (Jornal de Negócios) - O Governo recuou na proibição que havia imposto na proposta de Orçamento do Estado para 2012 às contratações nas autarquias.
Fisco vai ter poderes alargados para grandes crimes fiscais (Jornal de Negócios) - O Fisco vai poder passar a investigar os grandes crimes de fraude e evasão fiscal, de valor superior a um milhão de euros, actualmente na competência da Polícia Judiciária.
Banca quer decidir a quem vende posição do Estado (Jornal de Negócios) - Os bancos portugueses não aceitam que o Estado possa decidir livremente a quem vende a sua posição quando no final do quarto ano ou quando forem cumpridas as metas tiverem de sair.
Itália pior para a banca portuguesa do que Grécia (Diário de Notícias) - A exposição da banca nacional é maior a Itália do que à Grécia. Segundo o DN, no conjunto, CGD, BCP e BPI detêm, aproximadamente, 1,4 mil milhões de euros de dívida soberana de Itália. Um valor que ultrapassa em 94 milhões a exposição que os mesmos bancos têm à Grécia. O BPI é o banco que detém o maior montante. Segundo as contas do terceiro trimestre, o banco liderado por Fernando Ulrich conta com 975 milhões de euros de dívida italiana (ao valor nominal). A Caixa é o banco que se segue, com uma exposição de 404 milhões de euros (de acordo com as contas de 30 de Junho deste ano). O BCP conta com uma exposição residual de 49 milhões de euros.
Factura electrónica dá 5% de desconto no IRS (Correio da Manhã) - A facturação electrónica vai ter benefícios nas deduções fiscais de até 5% do valor do IVA suportado na aquisição de bens e serviços. Esta é uma das medidas que constam do plano de combate à evasão fiscal.
Mais 5,2 milhões em burlas ao BPN (Correio da Manhã) - A Colecção Joaquim Pessoa, com o nome do poeta e negociante de obras de arte, foi vendida ao BPN em 2004 por 5,2 milhões de euros. Oliveira e Costa, então presidente do banco, fechou pessoalmente o negócio, segundo o CM, tendo recebido 174 peças intituladas de raras. Mas a Judiciária descobriu que eram falsas.
Aposentaram-se 19.955 funcionários públicos em 2011, mais 4,6% do que em 2010 (Público) - Reformados no Ministério da Educação e Ciência representam cerca de um quarto do total das saídas. Escolas perdem quase 3000 professores e serviços de saúde 706 médicos.
CP, Parque Expo e ANAM são empresas de alto risco para Bruxelas (Diário Económico) - Bruxelas classifica a CP, o grupo da Parque Expo e a ANAM - a gestora dos aeroportos da Madeira - como três empresas de alto risco para as contas públicas portuguesas. Nas visitas que fez a Lisboa, em Janeiro e Abril, deste ano, o Eurostat pediu uma análise detalhada destas três empresas em particular, bem como de outras 18 entidades que poderão num futuro próximo vir a ser integradas nas contas do défice - tal como já aconteceu a algumas empresas de transportes.
Combustíveis e Brasil agravam prejuízos da TAP em 76% (Diário Económico) - No relatório de gestão referente a Setembro, a TAP assume que o desempenho das empresas do Grupo TAP foi pior do que o realizado no ano anterior em menos 76,3% com a empresa a registar 66,7 milhões de euros de prejuízo. E foi ainda pior que o orçamentado em menos 613,8%. O mesmo documento explica que "os resultados da TAP estão influenciados pela envolvente económica, nacional e internacional, e pela evolução do preço dos combustíveis". Só a factura da empresa com combustíveis cresceu 35,1% até Setembro, representando mais 138,4 milhões de euros que no ano anterior.
Curva (demasiado) apertada (Visão) - Os portugueses reduziram, substancialmente, os gastos com o carro. O sector automóvel enfrenta um dos piores períodos da sua história, que poderá resultar em despedimentos, encerramento de concessões e fechos de oficinas. A idade média dos carros a circular já ultrapassou os dez anos e a fasquia deverá subir. Nos primeiros dez meses do ano venderam-se 132 mil veículos, menos 44 mil que no ano passado. Uma contracção que está a deixar em pânico uma actividade que abarca 33 mil empresas, emprega mais de 138 mil pessoas e gera um volume de negócios na ordem dos 25 mil milhões de euros e que mais contribui para a receita fiscal do Estado (seis mil milhões).
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