A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, chamou esta semana a atenção para um “sinal muito interessante” sobre a dinamização da negociação coletiva: nos primeiros dois meses do ano foram potencialmente abrangidos 192 mil trabalhadores por instrumentos de regulamentação coletiva, mais 122% do que em período homólogo. Os relatórios da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) também mostram que os aumentos médios “anualizados” que constam das convenções coletivas publicadas nestes dois meses foram de 4,8%, abaixo do referencial da “valorização anual” de 5,1% que consta do acordo de rendimentos e competitividade.