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Cada vez mais empresas perdem benefícios fiscais por causa de dívidas ao Estado

O número de famílias que vê as vantagens fiscais anuladas continua a ser superior ao das empresas, mas as firmas têm sido as que mais perdem benefícios, assistindo-se a um aumento de 26% no período de um ano.

Mais de 7.300 contribuintes tinham dívidas ao Estado em 2024.
Mais de 7.300 contribuintes tinham dívidas ao Estado em 2024. iStockphoto
31 de Julho de 2025 às 09:23

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) anulou benefícios fiscais a um total de 7.308 contribuintes, com as dívidas a ascenderem a 2,1 milhões de euros. De acordo com o , as famílias continuam a ser quem mais dívidas tem para com o Estado português, mas o número de empresas em falta tem aumentado.

Os dados citados pela publicação mostram que os benefícios em sede de IRC, ou seja, às empresas, atingiu 1.351 declarações. Este é um aumento de 26% face ao número de declarações corrigidas em 2023. Ainda assim, o valor poupado pelo Estado passou para 1,1 milhões de euros, representando uma quebra de 39% face aos 1,9 milhões de euros do ano anterior. 

Só no ano passado, o Fisco anulou vantagens a 5.957 pessoas, com o montante em dívida a situar-se em 992.287 euros, embora signifique uma diminuição de 13% face a 2023 e uma poupança de 4% no valor para o Estado. Contudo, este é um dos valores mais elevados desde 2017.

Desde 2006 que um contribuinte não pode receber benefícios fiscais por via do IRS e IRC se tiver dívidas ao setor público. Esta medida obriga a AT a rever milhares de declarações submetidas por contribuintes que requereram vantagens naquele imposto sem cumprirem o requisito de não terem dívidas.

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