Cadastro feito há um ano não conseguiu identificar os donos de 20% das terras
Na Serra da Penha, em Guimarães, a Câmara e a Universidade do Minho juntaram-se para realizar um cadastro rústico, mas não conseguiram descobrir mais de um quinto dos proprietários. Uma amostra do que deverá acontecer no resto do país e em zonas muito mais difíceis.
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Durante o segundo semestre do ano passado, dois geógrafos muniram-se de GPS e palmilharam os 700 hectares da Serra da Penha, zona de floresta colada a Guimarães. O objectivo era fazer o levantamento cadastral a pedido da câmara municipal, que está a preparar a candidatura da cidade a Capital Verde Europeia e, para o efeito, fez uma parceria com a Universidade do Minho. No final de seis meses de trabalho, mais de 20% das parcelas ficaram por identificar, ou seja, não foi possível descobrir os seus proprietários.
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