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CIP e ISEG reforçam estimativa de crescimento de 2,5% este ano

O Barómetro da Conjuntura Económica destaca a expectativa de que a procura interna e o investimento melhorem no segundo trimestre, mantendo-se a procura externa positiva, mas de forma bem menos expressiva do que nos primeiros três meses do ano.

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retalho, supermercado, compras, consumo, alimentos VAsco Neves
26 de Junho de 2023 às 08:30

A previsão de crescimento da economia portuguesa para este ano num valor entre 2,1% e 2,9% - com um valor médio de 2,5% - sai "consolidada" com os dados disponíveis até ao momento, refere o Barómetro de Conjuntura Económica de junho elaborado, pela primeira vez, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em conjunto com a CIP - Confederação Empresarial de Portugal.

No estudo divulgado esta segunda-feira, é referido que "admite-se como mais provável que o crescimento

homólogo no 2.º trimestre se mantenha ao nível do registado no 1.º trimestre, a que corresponde um crescimento em cadeia relativamente reduzido, mas ao nível do registado na segunda metade do ano anterior".

O documento assinala que "as expectativas avançadas para o 2.º trimestre permitem consolidar a previsão de um crescimento anual para 2023, entre 2,1% e 2,9%, centrada em 2,5%".

O maior risco, frisa o estudo, "parece ser o arrefecimento do crescimento na Alemanha e na Área Euro e a

duração desse arrefecimento". Contudo, "o crescimento do investimento até ao final do ano poderá contribuir para um crescimento mais elevado em Portugal".

Procura interna e investimento recuperam

O barómetro destaca ainda que "depois de no 1.º trimestre o crescimento do PIB (2,5% homólogos e uns insólitos 1,6% em cadeia) ter repousado inteiramente na Procura Externa Líquida (PEL), e em que o contributo da Procura Interna (PI) foi nulo ou negativo (em cadeia), os indicadores atualmente disponíveis, muito limitados a abril, apontam para uma inevitável desaceleração do crescimento em cadeia e uma

relativa estabilização do crescimento homólogo".

Mas face ao primeiro trimestre, "os indicadores sugerem crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (por exemplo, para já, em construção e material de transporte), do Consumo Privado (relativamente ligeiro, mas

positivo de acordo com a evolução do volume de negócios no comércio a retalho) e, possivelmente,

ainda da PEL, se bem que, neste caso, longe dos valores do 1.º trimestre que tiveram bastante de

pontual e irrepetível".

Quanto ao índice de confiança do ISEG - que avalia a evolução da atividade económica no curto prazo - maio regista uma subida para 39,6 pontos, mais 1,1 pontos do que o valor de abril. 

Este índice é elaborado mediante um inquérito mensal a todos os docentes do ISEG.

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