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CIP prevê crescimento económico de 2,2% no 3.º trimestre

O Índice de Confiança ISEG sublinha ainda a subida do nível de confiança face ao trimestre anterior.

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bandeira portugal Armando Franca/AP
09:01

A economia portuguesa deverá crescer 2,2% no terceiro trimestre em termos homólogos, e 0,6% em cadeia, antecipa o barómetro de Conjuntura Económica da CIP -- Confederação Empresarial de Portugal e ISEG.

O crescimento estimado é explicado pelo reforço do consumo privado e pelo bom desempenho dos setores da indústria, do comércio e da construção, de acordo com o barómetro divulgado esta terça-feira.

No entanto, o diretor-geral da CIP, Rafael Alves Rocha, alerta para a fragilidade deste modelo, especialmente quando se baseia em aumentos pontuais do rendimento disponível.

Pela positiva, aponta "o reforço do investimento público e privado decorrente da execução do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), apesar de considerarmos preocupante o agravamento esperado do contributo negativo da procura externa líquida".

O Índice de Confiança ISEG sublinha ainda a subida do nível de confiança face ao trimestre anterior.

O Indicador de Tendência de Atividade Global CIP/ISEG evidenciou em agosto uma aceleração relevante da atividade económica em relação a julho, reforçando a tendência de crescimento iniciada em maio, apoiada no aumento das vendas de cimento e na recuperação parcial dos serviços, com contributo moderado do comércio a retalho.

Entre julho e setembro, o comércio automóvel cresceu 14,7% nas vendas de ligeiros de passageiros e 7% nas de mercadorias, enquanto a produção industrial subiu 20,6% na produção automóvel e de componentes e 17,5% na produção de energia, refletindo também o bom desempenho da construção.

A projeção atual reforça o crescimento homólogo face ao trimestre anterior e apresenta apenas uma ligeira desaceleração em cadeia, explicada por efeitos de base.

"O crescimento é assim suportado pelo aumento do rendimento disponível das famílias -- impulsionado pelas medidas orçamentais, pelo dinamismo do mercado de trabalho e pelos menores custos de financiamento -- e pelo avanço da execução dos fundos do PRR, que deverá continuar a traduzir-se num reforço do investimento público e privado", lê-se no documento.

Em termos das componentes da procura, a perspetiva é de reforço do contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB, a que poderá juntar-se um agravamento do contributo negativo da procura externa líquida.

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