Plano de habitação "bem-vindo", mas "curto" e talvez com visão "romântica" do mercado
Generalidade dos eurodeputados diz que o primeiro plano europeu de habitação a preços acessíveis vai no "bom sentido", mas pedem mais, como medidas concretas para combater a especulação imobiliária e um financiamento robusto para responder a uma crise que se tornou numa emergência social.
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O plano para habitação acessível "demonstra que a UE está finalmente a tomar medidas para enfrentar esta crise social e económica urgente". A afirmação foi da presidente da comissão parlamentar especial sobre a crise da habitação na UE, a italiana Irene Tinagli (S&D), mas o "finalmente" foi repetido ao longo da tarde no Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo, após a apresentação do plano, o primeiro do género, da Comissão Europeia, mas nem sempre com o mesmo significado. Numa primeira leitura, a generalidade dos eurodeputados considera que o plano "vai no bom sentido", mas pedem medidas para combater a especulação imobiliária ou fundos adicionais, com as vozes mais críticas a lamentarem que Bruxelas falhe em atacar a raiz do problema e que tenha optado por ouvir o lóbi da construção.
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